No Paraguai o cereal apresentou números relativamente estáveis
Os prêmios do milho fecharam mistos, nesta quarta-feira, com exportação 64,40% menor, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os prêmios recuaram $ -10 cents para $10 cents/bushel para julho23; caíram $ -12 cents/bushel para $40 agosto; caíram para $37 em setembro; caíram $ -6 cents para $ 42 para outubro e $ -3 cents para $ 50 cents para novembro”, comenta.
“O Brasil exportou em maio 384.884 toneladas de milho, volume 64,64% menor do que o total de 1,888 milhão de toneladas contabilizado em maio do ano passado. Na comparação com abril, quando o País enviou ao exterior 470.805 toneladas, a queda foi de 18,25%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta tarde e consideram 22 dias úteis”, completa.
A receita obtida com os embarques de milho em maio foi de US$ 127,84 milhões, recuo de 65,93% ante os US$ 375,22 milhões apurados em igual mês de 2022 e de 13,01% ante a receita de US$ 146,96 milhões registrada em maio. “O preço médio pago por tonelada de milho em maio foi de US$ 332,20, 3,65% menor do que os US$ 344,70/tonelada de um ano atrás e 6,41% acima dos US$ 312,10 de abril”, indica.
No Paraguai o cereal apresentou números relativamente estáveis, pois embora os preços apresentassem baixos, não eram muito expressivos. “O mercado FAS despertou pouco interesse dos vendedores, assim como o mercado brasileiro. O mercado local, por sua vez, busca apresentar números um pouco acima do que a FAS apresenta, considerando sua equivalência no interior e consegue realizar negócios pontuais. O produtor ainda está apreensivo com o clima, mas os mapas ainda não apresentam grandes riscos, o grão ainda tem um bom caminho para a colheita”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 02/06/2023