No Paraguai os preços recuam US$ 10/t em várias praças do país
No mercado brasileiro de milho para exportação, os prêmios seguem inalterados e subiram apenas para outubro, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios recuaram para $30 cents/bushel para julho23; para ago/23 recuaram para $56, para $65 em setembro e subiram para US$ 75 para outubro”, comenta.
“O bom andamento da safrinha brasileira de milho está transmitindo tranquilidade aos compradores de dentro e de fora do país. Percebe-se isto com as quedas nos prêmios de exportação e nos preços do mercado interno. Com a forte queda dos preços da soja, os agricultores decidiram vender milho e segurar a oleaginosa, aumentando a pressão de venda do milho.
Mas, a mensagem mais expressiva é que, a médio e longo prazo, com a possibilidade não só de aumento da Safrinha de 2023, mas também de 2024, a perspectiva dos preços daqui para frente não é positiva, a menos que haja algum fator que não está presente no mercado atual”, completa.
No Paraguai os preços recuam US$ 10/t em várias praças do país. “Forte retração nos preços, com compradores apreensivos com a situação da região. O movimento ocorreu de forma mais importante no mercado brasileiro, mas afetando diretamente o mercado local. Com uma volatilidade muito forte no câmbio nas últimas semanas, e o real ganhando terreno frente ao dólar, os compradores do mercado brasileiro estão apreensivos sobre como vão se posicionar, tanto nas exportações quanto na compra de matérias-primas, com alguns até optando por sair do mercado, ou indicar números com boas margens de risco”, indica.
“Devido ao bom desenvolvimento do milho Safrinha brasileiro, a B3 de São Paulo fechou mais uma sessão em queda e influenciou a queda do milho paraguaio 2023 com US$ 10/t no oeste do Paraná, US$ 5/t no oeste catarinense em Canindeyú e San Pedro”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 18/04/2023