Chicago ganha suporte de greve na Argentina e plantio abaixo do esperado
A terça-feira (18) começa com os preços futuros do milho recuando na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 71,77 e R$ 74,75 por volta das 10h07 (horário de Brasília).
O vencimento maio/23 era cotado à R$ 71,77 com perda de 0,32%, o julho/23 valia R$ 71,96 com desvalorização de 0,62%, o setembro/23 era negociado por R$ 72,85 com queda de 0,34% e o novembro/23 tinha valor de R$ 74,75 com baixa de 0,33%.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) começou as atividades de terça-feira com os preços internacionais do milho futuro operando no campo misto, com as primeiras posições recuando e as demais avançando por volta das 09h44 (horário de Brasília).
O vencimento maio/23 era cotado à US$ 6,75 com queda de 1,25 pontos, o julho/23 valia US$ 6,41 com baixa de 1,00 ponto, o setembro/23 era negociado por US$ 5,76 com elevação de 1,75 pontos e o dezembro/23 tinha valor de US$ 5,68 com ganho de 1,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, as movimentações grevistas nos portos da Argentina e o avanço de plantio abaixo do esperado pelo mercado nos Estados Unidos deram sustentação aos futuros de milho em Chicago.
“Os inspetores de grãos no país sul-americano decidiram abandonar o trabalho por 24 horas. Os inspetores decidiram fazer greve em protesto contra as regras que limitam o número de trabalhadores em um porto de Buenos Aires e contra os altos impostos, disse o relatório”, relata a publicação.
O analista da Successful Farming, Tony Dreibus, também ressalta que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontou 8% do milho norte-americano plantado em seu relatório do final de segunda-feira (17), abaixo dos 10% estimados pelo mercado.
Guilherme Dorigatti
Notícias Agrícolas – 18/04/2023