Em Chicago o milho fechou em baixa para os meses futuros
As cotações do milho atingiram o nível mais baixo do ano, até aqui, na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A forte queda de 1,94% nas cotações do milho no mercado futuro da B3, em São Paulo é fruto da absoluta falta de demanda de exportação do produto brasileiro, como temos relatado há vários meses”, comenta.
“Esta falta de exportação aumenta a disponibilidade interna e pressiona os preços para baixo, como vem acontecendo nos últimos meses. Os valores domésticos recuaram 17,04% na B3 e 10,12% no mercado físico do Paraná, passando de R$ 87/saca para R$ 79/saca. No RS a queda foi de 16,45%, passando de R$ 92/saca para R$ 79/saca nas Missões.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 74,76, baixa de R$ -1,48 no dia e baixa de R$ -5,17 na semana; julho/23 fechou a R$ 74,87, baixa de R$ -1,40 no dia e baixa de R$ -5,08 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 75,13, baixa de R$ -1,63 no dia e baixa de R$ -4,62 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em baixa para os meses futuros. “A cotação de maio fechou em alta de 0,77% ou $ 5,00/bushel a $ 656,00. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou estável a $ 627,75. O milho teve fechamento positivo apenas para o primeiro mês contado, maio/23. Como esse mês se refere a safra antiga, a valorização do petróleo e do Real frente ao Dólar deram suporte a alta. Para os meses futuros pesou o bom ritmo da semeadura da nova safra e a manutenção dos estoques pelo relatório WASDE do USDA”, indica.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 13/04/2023