“Segundo a consultoria chinesa JCI o trigo está começando a substituir o milho como componente da ração na China. Isto esfria o ímpeto das importações chinesas, que também não estão comprando mais dos EUA, como fizeram em março (um pouco por causa da briga política por Taiwan, mas muito pela troca do milho pelo trigo). Este também pode ser um dos motivos pelo qual os embarques de milho no Brasil estão arrefecendo. Como noticiamos na última sexta-feira, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) prevê para este mês de abril exportações de 207,1 miltoneladas de milho”, completa.
Em março, conforme levantamento, foram embarcadas 780,8 mil toneladas de milho. “A previsão inicial era de que em março os embarques chegariam a 836,4 mil t de milho. Se confirmada a projeção da Anec para abril, o volume embarcado de 207,1 mil toneladas, é 734.949 t menor. Na semana de 26 de março a 1º de abril, o Brasil enviou ao exterior 130.876 toneladas de milho. Para a semana de 2 a 8 de abril, a Anec projeta embarques de 133.000 toneladas de milho”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 283 para abril, US$ 283 maio, US$ 267 para junho e U$ 257 para julho. Os preços flat do milho manteve em US$ 298 FOB nos EUA, manteve em US$ 301 FOB Up River (oficial), na Argentina e manteve em US$ 288 FOB Santos, no Brasil”, conclui.