No mercado brasileiro de milho para exportação, sem demanda de exportação a curto prazo, os prêmios mantêm recuo, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios permaneceram em $18 cents/bushel para julho23, para $75 para agosto23, para $75 em setembro e permaneceu US$ 80 para outubro”, comenta.
“A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) prevê para este mês de abril exportações de 207,1 mil toneladas de milho. Em março, conforme levantamento divulgado nesta tarde, foram embarcadas 780,8 mil toneladas de milho. A previsão inicial era de que em março os embarques chegariam a 836,4 mil t de milho. Se confirmada a projeção da Anec para abril, o volume embarcado de 207,1 mil toneladas, é 734.949 t menor. Na semana de 26 de março a 1º de abril, o Brasil enviou ao exterior 130.876 toneladas de milho. Para a semana de 2 a 8 de abril, a Anec projeta embarques de 133.000 toneladas de milho”, completa.
No Paraguai o mercado atinge patamar crítico, com a safra 2022 que está 98% vendida. “Dia lento para o milho durante esta terça-feira. Os valores estão se mantendo estáveis no lado da compra no momento, enquanto os vendedores continuam apostando na melhora dos números. O mercado uruguaio, que vinha segurando preços firmes na região sul, parece ter reduzido um pouco a procura momentaneamente, mas pode voltar a qualquer momento. A indústria local segue buscando abastecimento, mas tem certa resistência em melhorar os números no momento, mesmo que precise de matéria-prima para chegar na próxima campanha”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 279 para abril, US$ 279 maio, US$ 263 para junho e U$ 253 para julho. Os preços flat do milho caíram para US$ 298 FOB nos EUA, subiram para US$ 301 FOB Up River (oficial), na Argentina e caíram para US$ 288 FOB Santos, no Brasil”, conclui.