Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em baixa, sem pressão da exportação e com indústrias abastecidas, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A apatia ‘vigilante’ do mercado continua. A forte queda dos preços do mercado físico continua se refletindo no mercado futuro de São Paulo”, comenta.
“Dizemos apatia “vigilante” porque o mercado está sem muita movimentação, mas muito atento às oscilações do dólar e de Chicago, que podem despertar o interesse da exportação, iniciando uma disputa pelos lotes disponíveis, com provável aumento dos preços. Por enquanto, tanto o dólar (que já caiu 2,84% no ano), como o milho em Chicago (que recuou 4,13% no ano), não estão ajudando a exportação”, indica.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento maio/23 fechou a R$ 82,19, baixa de R$ -0,39 no dia e baixa de R$ -1,65 na semana; julho/23 fechou a R$ 81,36, baixa de R$ -0,72 no dia e baixa de R$ -2,62 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 81,25, baixa de R$ -0,53 no dia e baixa de R$ -2,62 na semana”, completa.
Já a Bolsa de Chicago tem novamente com fechamentos mistos para o milho. “A cotação de maio fechou em alta de 0,50% ou $ 3,25/bushel a $ 650,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,16% ou $ 1,00 bushel a $ 630,50. O milho fechou como um espelho do dia anterior, a mesma pequena variação, no entanto com ganhos para a safra velha e perdas para a safra nova. Um ajuste mostrando que os fatores fundamentais do milho americano estão bem precificados pelo mercado”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 30/03/2023