Mercado trabalha pressionado após prorrogação do acordo de exportação de grãos da Ucrânia
Na manhã desta segunda-feira (20), os vencimentos futuros do milho iniciaram a sessão com leves ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 09h06 (Horário de Brasília), os principais contratos trabalhavam com quedas entre 8,25 a 6,75 pontos.
O contrato maio/23 apresentava perda de 7,25 pontos e cotado a US$ 6,27 por bushel, enquanto o julho/23 valia US$ 6,09 por bushel com desvalorização de 8,25 pontos. O setembro/23 era negociado por US$ 5,61 por bushel com queda de 7,25 pontos e o dezembro/23 tinha valor de US$ 5,54 por bushel e tinha queda de 6,75 pontos.
De acordo com as informações da Agência Reuters, o mercado trabalha pressionado diante do acordo de exportação de grãos da Ucrânia ser prorrogado neste final de semana, reduzindo algumas preocupações com a oferta.
“O acordo que permite a exportação segura de grãos ucranianos para o Mar Negro foi renovado neste sábado por pelo menos 60 dias, metade do período pretendido, depois que a Rússia alertou que qualquer extensão além de meados de maio dependeria da remoção de algumas sanções ocidentais”, comentou a Reuters.
B3
Na Bolsa Brasileira (B3), os preços futuros do milho iniciam a sessão em campo negativo. Por volta das 09h19 (horário de Brasília), o vencimento maio/23 era cotado à R$ 85,97 com desvalorização de 0,49%, o julho/23 valia R$ 86,14 com perda de 0,70%. Já o contrato setembro/23 trabalhava com queda de 0,70% e cotado em R$ 85,05 por saca.
De acordo com a consultoria Agrifatto, a semana anterior foi marcada com baixo volumes de negócios, o preço do milho andou de lado e encerrou a sexta-feira na casa dos R$ 85,50/sc no mercado físico de Campinas/SP.
Andressa Simão
Notícias Agrícolas – 20/03/2023