Na Bolsa de Chicago o milho fecha novamente em alta
O milho fechou, novamente, em queda na Bolsa de Mercadorias (B3), com negócios direcionados aos Estados Unidos e não ao Brasil, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Compras chinesas direcionadas aos Estados Unidos, deixando o Brasil de lado, mostram a realidade da demanda brasileira de exportação neste momento – muito fraca para novos negócios, embora esteja embarcando agora vendas feitas há mais de 60 dias”, comenta.
“Com isto, mais a queda do dólar, que anulou a alta de Chicago na mesma proporção, esfriaram a pressão da demanda do dia anterior. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 86,75, baixa de R$ -0,51 no dia e baixa de R$ -0,59 na semana; julho/23 fechou a R$ 87,04, baixa de R$ -0,04 no dia e alta de R$ 0,45 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 85,64, baixa de R$ -0,15 no dia e alta de R$ 0,15 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago o milho fecha novamente em alta, com terceira compra chinesa seguida. “A cotação de maio fechou em alta de 1,00% ou $ 6,25/bushel a $ 632,75. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,65% ou $ 4,00 bushel a $ 616,25”, indica.
“Os futuros de milho fecharam em alta nesta quinta-feira, após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ter anunciado pelo terceiro dia seguido uma grande venda avulsa do grão para a China. Segundo a agência, exportadores relataram venda de 641 mil toneladas de milho para o país asiático, com entrega prevista para o ano comercial 2022/23. As vendas dos três dias totalizam 1,92 milhão de toneladas”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 17/03/2023