O Paraná não foge à regra
O mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul segue da mesma forma do que nos últimos dias, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado local de milho no RS, segue muito devagar; produtor está vendo os atrasos de plantios no Centro Oeste, e acredita que uma onda de altas nos preços possa vir ainda em abril ou maio, para o mercado gaúcho. Fábricas cobertas para todo março, ajudam na lentidão. Saíram reportes de remessas com preços a fixar para a indústria, o que ajuda a alongar ainda mais a posição dos compradores”, comenta.
“Exportação apenas tradings que precisam comprar mais alguma posição, frente as nomeações, posicionam-se no mercado, mas indicam R$ 86,50 porto, sem interesses dos vendedores em função dos fretes. Preços para abril (posto indústrias) R$ 84,00 Grande Santa Rosa, R$ 89,50 região de Marau, R$ 90,50 região de Lajeado. Vendedor segue pedindo entre R$ 85,00 até 89,00 interior (quando há ofertas)”, completa.
Santa Catarina tem preços inalterados. “Milho tributado para pequenos compradores a R$ 86 em Chapecó e Joaçaba, posto fábrica, com vendedor entre R$ 90, poucos negócios. Exportação voltou a indicar preços abaixo de R$ 86,50 no porto, depois de se abastecer; não soubemos de novos negócios. Preços de balcão inalterados a R$ 84/saca em Campos Novos, caiu a R$ 80,50 em Chapecó e em queda para R$ 82,00 Concórdia e Joaçaba”, indica.
O Paraná não foge à regra. “Semana começou, também, muito parada. Vimos apenas dois negócios: um na Lapa, de 2.000 tons a R$ 85, pagamento em 30 dias e outro em Candoi, 500 tons a R$ 84, pagamento também em 39 dias. Ferrovia Maringá comprador a R$ 72/agosto. Paranaguá julho comprador a R$ 80,00. Vendedores pedindo R$ 85 em Maringá/Londrina, R$ 87 em Ponta Grossa, R$ 86 no Oeste e Sudoeste. Preços de pedra subiram, em média, para R$ 76,00 no estado, com algumas exceções para mais e para menos”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 15/03/2023