No Paraguai o mercado não tem novidades e nem negócios
No mercado brasileiro de milho para exportação o movimento continua com a lentidão vista nos outros dias, já que a exportação não deslancha, de acordo com o que afirma a TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram em $ 60 cents/bushel para julho23 voltaram para $ 115 em agosto23, para $115 em setembro e manteve em US$ 115 para outubro”, comenta.
“O mercado continua apostando na abundância dos estoques atuais, formados pelo que sobrou da safrinha de 2022,mais a colheita da safra de verão do mesmo ano nos três estados do sul. Há, também, a falta de suporte da dupla dólar+Chicago, que não permite oferecer aos produtores preços melhores do que os oferecidos pelo mercado interno, a não ser em raras exceções em que as Tradings necessitam completar algum carregamento de navio já nomeado e com espaço disponível”, completa.
No Paraguai o mercado não tem novidades e nem negócios. “Continuamos a ver um mercado lento para o grão. Vendedores continuam focando na soja para o que seria o produtor disponíveis, enquanto para a próxima campanha as incertezas e riscos da produção fazem com que os produtores optem por esperar antes de lançar novas vendas. Do lado da compra, observa-se estabilidade de preços para o produto disponível, enquanto para a safrinha, os valores parecem estar ganhando terreno. O plantio de milho Safrinha avança no Paraguai devido ao clima ensolarado dos últimos dias e à umidade disponível no solo, que garante uma boa germinação”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 292 para março, US$ 289 para abril, US$ 288 maio, US$ 265 para junho e U$ 261 para julho. Os preços flat do milho subiram para US$ 287 FOB nos EUA, US$ 291 FOB Up River (oficial), na Argentina e para USD$ 293 FOB Santos, no Brasil”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 09/03/2023