Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em queda
O milho fechou em leve alta de 0,06% na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), com a preocupação da quebra no Sul, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com a alta do dólar (+0,34) novamente anulada pela queda de 2,06% da cotação do milho em Chicago, novamente exportação não teve fôlego para apresentar preços melhores e, com isto, os compradores do mercado interno trataram de se abastecer nos mercados locais”, comenta.
“Interessante observar que foram grandes compradores, que normalmente buscavam milho no Centro-Oeste, os adquirentes de mercadoria no Paraná, nesta terça-feira. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em mistos: o vencimento março/23 fechou a R$ 87,29, alta de R$ 0,05 no dia e queda de R$ 1,67 na semana; maio/23 fechou a R$ 87,48, queda de R$ 0,13 no dia e de R$ 1,82 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 87,02, alta de R$ 0,08 no dia e queda de R$ 0,88 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em queda, com exportações americanas fracas e perspectivas de boas safras nos EUA e BR. “A cotação de março fechou em queda de 2,06% ou $ 13,25/bushel a $ 629,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em queda de 1,81% ou $ 11,50 bushel a $ 622,25”, indica.
“Exportações fracas dos EUA e perspectivas de safras maiores nos EUA e no Brasil pressionaram os preços nesta terça-feira. As boas condições da safra brasileira adicionam pressão. Dados do NASS Crop Progress do TX mostraram que 5% da safra de milho 23/24 foi plantada a partir de 26/02. Isso é 1% à frente do ritmo médio”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 01/03/2023