Chicago é estável, mas mantém olho na Argentina
A sexta-feira (17) começa com os preços futuros do milho levemente mais altos na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 88,64 e R$ 89,55 por volta das 09h21 (horário de Brasília).
O vencimento março/23 era cotado à R$ 89,02 com alta de 0,15%, o maio/23 valia R$ 89,55 com valorização de 0,28%, em julho/23 era negociado por R$ 88,64 com ganho de 0,05% e o setembro/23 tinha valor de R$ 88,70 com elevação de 0,11%.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) abriu as atividades do último dia da semana praticamente estáveis e se movendo no campo misto para os preços internacionais do milho futuro.
Por volta das 09h04 (horário de Brasília), o vencimento março/23 era cotado à US$ 6,77 com alta de 1,00 ponto, o maio/23 valia US$ 6,75 com ganho de 0,50 pontos, em julho/23 era negociado por US$ 6,64 com estabilidade e o setembro/23 tinha valor de US$ 6,08 com queda de 0,75 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho foram pouco alterados, com os mercados devendo terminar a semana em território negativo.
De qualquer forma, a publicação destaca que “a pior seca argentina em seis décadas já forçou os agricultores a adiar o plantio das safras de soja e milho desta temporada, diminuindo as expectativas para os rendimentos da temporada”.
Em um relatório divulgado na quinta-feira, a Bolsa de Grãos de Buenos Aires apontou que, as primeiras geadas, previstas para os próximos dias, podem impactar as já prejudicadas safras de soja e milho da Argentina no sul da principal região agrícola do país.
Guilherme Dorigatti
Notícias Agrícolas – 17/02/2023