Em Chicago o milho também fechou em nova alta
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) o milho fechou em nova alta do dia e da semana, sinalizando possível reversão para cima, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Apesar de não haver suporte para melhoras os preços das exportações, devido à queda de 0,87% do dólar, que anulou a alta de 0,66% de Chicago, percebe-se que alguns compradores do mercado doméstico de milho no Brasil estão se abastecendo e, com isto, movimentando levemente a demanda. O atraso na semeadura no milho 2ª safra e redução na oferta de milho de verão seriam os fatores de alta presentes no mercado, neste momento”, comenta.
“Com isto, as cotações futuras fecharam em nova alta no dia e alta também no comparativo semanal: o vencimento março/23 fechou a R$ 89,38, alta de R$ 0,49 no dia e de R$ 0,75 na semana; maio/23 fechou a R$ 90,95, alta de R$ 0,73 no dia e de R$ 1,59 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 88,42, alta de R$ 0,05 no dia e de R$ 1,54 na semana”, completa.
Em Chicago o milho também fechou em nova alta, impulsionado pelo recuo do dólar que favorece as exportações norte-americanas. “A cotação de março fechou em nova alta de 0,66% ou $ 4,50/bushel a $ 685,0. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,41% ou $ 2,75 bushel a $ 669,25”, indica.
“Os futuros de milho fecharam em alta nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). Os ganhos foram sustentados pelo recuo do dólar ante o real, que tende a desestimular as vendas brasileiras. O Brasil vem exportando grandes volumes e afetando a demanda pelo grão norte-americano”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 14/02/2023