Em Chicago a cotação de março fechou em nova forte alta de 0,15%
O milho fechou na sua décima-segunda queda consecutiva na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), com apatia da exportação e alívio da indústria, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Como dissemos abaixo, até há boas notícias para o milho brasileiro de exportação, mas a médio e longo prazos. A curto- prazo as cotações não deslancham, porque os níveis de preço não atingem o desejo dos vendedores no interior. Com isto, as indústrias locais se sentem confortáveis e sem pressão da demanda, que eventualmente impulsionaria os preços”, comenta.
“Com isto, as cotações futuras aprofundaram ainda mais a queda no dia e no comparativo semanal: o vencimento março/23 fechou a R$ 87,80 queda de R$ 1,03 no dia e de R$ 2,61 na semana; maio/23 fechou a R$ 88,12, queda de R$ 0,96 no dia e de R$ 1,29 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 85,73 queda de R$ 0,84 no dia e de R$ 1,07 na semana”, completa.
Em Chicago a cotação de março fechou em nova forte alta de 0,15% ou $ 0,50/bushel a $ 683,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em queda de 0,34% ou $ 2,25 bushel a $ 668,0. “Os futuros do milho fecharam perto da estabilidade nesta sexta-feira, com ganhos de apenas $ 0,50cents/bushel, refletindo perdas da safra no Rio Grande do Sul.
A pequena alta foi contrabalanceada com o avanço do dólar, que tende a aumentar as exportações brasileiras e pela informação do USDA de Pequin de que a China deve importar um volume significativo de milho do Brasil em 2023, tendo em vista os preços atuais do milho americano, a guerra da Ucrânia e o acordo Brasil-China”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 30/01/2023