Em Chicago a cotação de março fechou em nova forte alta de 1,61%
O milho fechou na sua nona queda consecutiva na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), diante da apatia da exportação e alívio da indústria local, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “A explicação continua sendo a mesma: com o arrefecimento das encomendas de exportação, geradas pela falta de preços aceitáveis pelos agricultores nos vários estados, causando uma sobra confortável de matéria- prima no interior do país está pressionando há dias as cotações da B3”, comenta.
“Nem mesmo a perspectivas de perda de parte da safra de milho nos três estados do Sul do país, que, por acaso, também são os maiores consumidores locais, está fazendo os preços subirem. Com isto, as cotações futuras aprofundaram ainda mais a queda no dia e no comparativo semanal: o vencimento março/23 fechou a R$ 89,76, queda de R$ 0,21 no dia e de R$ 2,15 na semana; maio/23 fechou a R$ 89,56, alta de R$ 0,17 no dia e queda de R$ 2,03 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 86,98, alta de R$ 0,17 no dia e queda R$ 1,48 na semana”, completa.
Em Chicago a cotação de março fechou em nova forte alta de 1,61% ou $ 10,75/bushel a $ 677,0. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,60% ou $ 10,50 bushel a $ 664,75. “Os futuros de milho fecharam em alta nesta terça-feira, refletindo um movimento de correção após quatro quedas seguidas. No período, o milho acumulou perda de 2,77%. O desempenho também foi influenciado pelo avanço do trigo e pela queda do dólar, mas foi limitado pela queda do preço do petróleo e pelo avanço da colheita no Brasil”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 25/01/2023