No Paraná o mercado interno acordou e paga preços melhores que a exportação
O mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul segue inalterado, enquanto exportação se ausenta com queda forte do dólar, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A colheita de p verão (sequeiro) começa a se espalhar no estado, atingindo no mínimo 10% das áreas; milho irrigado deve começar a ser colhido na segunda quinzena. É onde se esperam melhores rendimentos. Os preços para janeiro (posto indústrias) começam a ser indicados: R$ 93,00 Missões e Celeiro, R$ 94,00 região de Passo Fundo, R$ 95,00 região de Lajeado”, comenta.
Em Santa Catarina segue tudo igual, pequenos granjeiros consomem milho local, grandes consumidores buscam no C-O. “Mercado comprador a R$ 93,50 a R$ 94.50 no Meio -Oeste de SC e R$ 92/saca no Oeste. No milho tributado. Para milho spot. Diferido vendedor R$ 93.5 a R$ 95,00 Meio Oeste e R$ 92 a R$ 93 Oeste. Comprador relutando ao redor de R$ 90/saca, tentando trazer preço para a realidade de safra de verão, mas, sem sucesso”, completa.
No Paraná o mercado interno acordou e paga preços melhores que a exportação. “Bons volumes hoje nos Campos Gerais, entre R$ 86 a R$ 88/saca, dependendo da localidade. Em Candoi foram 2 mil tons a R$ 86/saca, com retirada imediata e pagamento em 30 dias vendidos por uma cerealista. Uma grande empresa também comprou 3K a R$ 87,50 de outra cerealista, na mesma localidade. e uma cooperativa dos Campos Gerais pagou R$ 88/saca milho de seus próprios cooperados em Carambei. Nas demais localidades não vimos negócios”, conclui a consultoria TF agroeconômica nesse meio de semana.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 12/01/2023