Na Bolsa de Chicago, a cotação de março fechou em alta de 0,34%
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho devolveu a alta do dia anterior por queda do dólar, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A forte queda do dólar, de 1,05%, nesta terça-feira, anulou a leve alta de 0,34% da cotação do milho em Chicago e, como os prêmios permaneceram inalterados, não houve condições sequer de manter os mesmos preços do dia anterior, razão pela qual não houve movimento de exportação hoje. Por outro lado, o mercado interno continuou ativo, como se pode ver no MS, a fim de garantir o seu quinhão nos estoques disponíveis”, comenta.
“Com isto, as cotações futuras fecharam em queda no dia para o primeiro mês cotado e leve ala para os seguintes e em queda no comparativo semanal para todos os meses: o vencimento janeiro/23 fechou a R$ 88,02, queda de R$ 0,33 no dia e queda de R$ 0,01 na semana (últimos 5 pregões); março/23 fechou a R$ 92,78, inalterado no dia e queda de R$ 0,90 na semana e maio/23 fechou a R$ 91,98, alta de R$ 0,31 no dia e queda de R$ 0,19 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago, a cotação de março fechou em alta de 0,34% ou $ 2,25/bushel a $ 655,0. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,11% ou $ 0,75/ bushel a $ 647,25. “Os futuros do milho fecharam em leve alta na expectativa de melhora na demanda do grão americano, uma vez que a diferença entre os preços do Brasil e dos EUA está diminuindo. Também existe a expectativa de que o USDA diminua as exportações e o uso de milho dos EUA. Queda do dólar e avanço do petróleo completaram as causas”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 11/01/2023