No Paraná o mercado começou o ano travado, com cotações apenas de referência
No estado do Rio Grande do Sul, o mercado de milho esteve travado no último dia, apenas com compras eventuais de pequenas granjas, de acordo com o que informa a TF Agroeconômica. “Colheita de verão segue lenta na região que compreende a faixa vizinha ao Rio Uruguai, que se estende de Tenente Portela até São Borja. Hoje houve alguns pontos de retomada de colheita”, comenta.
“Preços para janeiro (posto indústrias) começam aser indicados: R$ 92,50 Missões e Celeiro, R$ 94,00 região de Passo Fundo, R$ 95,00 região de Lajeado. Vendedor pede R$ 91,00 a R$ 93,00 interior (quando há ofertas). Preços da pedra subiram em Passo Fundo, Tapejara e Tupanciretã, recuaram em Erechim, Santa Rosa e anto Ângelo e permaneceram inalterados nas demais praças”, completa.
Em Santa Catarina o mercado começa o ano travado, com cotações apenas de referência. “Os grandes compradores do estado, continuam buscando milho fora do estado, principalmente no Centro-Oeste e no Paraná e agora também de olho no milho gaúcho, o que for mais em conta no momento. No mercado local os vendedores falam em R$ 95/saca FOB. Os compradores estão tentando trazer o mercado para trás, diante do grande estoque ainda disponível. Muitos até estão estudando trocar a fórmula da ração para colocar trigo também, que neste ano, terá uma produção maior”, indica.
No Paraná o mercado começou o ano travado, com cotações apenas de referência. “Hoje reamente não vimos nada negociado no mercado de milho paranaense. Apenas ofertas de vendedores a R$ 86/saca nos Campos Gerais e em Guarapuava, sem compradores; R$ 84 no Norte Pioneiro do estado e R$ 83/saca no norte novo, também sem compradores. Exportação completamente ausente. Sem a cotação do dólar não houve cotações das Tradings”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 03/01/2023