Nos EUA a cotação de março fechou em queda de 0,34%
O milho fechou em nova alta de 0,02% na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), aproveitando a alta de Chicago, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A continuação das coberturas das Tradings para seus embarques de dezembro e janeiro. Mas, com mais dificuldade hoje, por conta da queda do dólar e de Chicago. Note-se que esta cobertura está ocorrendo principalmente nos estados de GO e MG e do Matopiba, porque os estados do Sul estão consumindo o próprio milho e ainda buscando no Centro-Oeste”, comenta.
“Assim, as cotações futuras fecharam em leve alta no dia e no comparativo semanal: o vencimento janeiro/23 fechou a R$ 88,08, alta de R$ 0,02 no dia e de R$ 0,17 na semana (últimos 5 pregões); março/23 fechou a R$ 92,43, alta de R$ 0,23 no dia e de R$ 1,05 na semana e maio/23 fechou a R$ 91,63, alta de R$ 0,12 no dia e de R$ 0,83 na semana”, completa a consultoria.
Nos EUA a cotação de março fechou em queda de 0,34% ou $2,25/bushel a $ 660,0. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em queda de 0,34% ou $ 2,25/ bushel a $ 653,25. “Avanço do dólar, queda do petróleo, exportações mais fracas e preocupações com a concorrência do Brasil foram os motivos da queda das cotações desta quinta-feira”, indica.
“Dados semanais do FAS mostraram que 636,8 mil toneladas de milho foram vendidas durante a semana encerrada em 15/12. Os analistas estavam esperando pelo menos 625k MT. As exportações foram de 958,7 mil MT para um total da temporada de 8,22 MMT (324 mbu). Isso representa 15,6% do total previsto pelo WASDE”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 23/12/2022