Em Chicago a cotação de março fechou em alta de 1,65%
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) o milho fechou em alta de 0,15% aproveitando a alta de Chicago, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A continuação das coberturas das Tradings para seus embarques de dezembro e janeiro, aproveitando a forte alta da CBOT, de 1,65%, maior do que a pequena queda de 0,07% do dólar no Brasil. Note-se que esta cobertura está ocorrendo principalmente nos estados de GO e MG e do Matopiba, porque os estados do Sul estão consumindo o próprio milho e ainda buscando no Centro-Oeste”, comenta.
“Assim, as cotações futuras fecharam em leve alta no dia e no comparativo semanal: o vencimento janeiro/23 fechou a R$ 88,06, alta de R$ 0,13 no dia e de R$ 0,13 na semana (últimos 5 pregões); março/23 fechou a R$ 92,20 alta de R$ 0,29 no dia e de R$ 0,87 na semana e maio/23 fechou a R$ 91,51, alta de R$ 0,25 no dia e de R$ 0,41 na semana”, completa a consultoria.
Em Chicago a cotação de março fechou em alta de 1,65% ou $10,75/bushel a $ 662,75. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,51% ou $ 9,75/ bushel a $ 656,0. “Os futuros do milho em Chicago foram impulsionados pela alta do trigo e do petróleo, além da diminuição dos estoques de etanol, que sinaliza maior demanda por milho. Finalmente, a lentidão dos embarques de milho na Ucrânia, também deram suporte”, indica.
“Dados semanais do EIA mostraram que os produtores de etanol produziram em média 1,029 milhão de barris de produção por dia durante a semana encerrada em 16/12. Essa foi outra redução de 32 mil bpd na semana. Os estoques de etanol caíram 342 mil barris, para 24,067 milhões”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 22/12/2022