Em Chicago a cotação de março fechou em alta de 0,73% ou $4,75/bushel a $ 652,0
O milho fechou em queda de 0,12% no dia na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), mas manteve alta na semana, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Não fosse a forte queda de 1,93% do dólar, o milho poderia ter nova alta hoje. Mas, a queda da moeda americana no Brasil não deu condições aos compradores de melhorar os preços, nem nos portos, nem no interior do país, que estão baixíssimos, no momento, não entusiasmando o farm selling”, comenta.
“Assim, as cotações futuras fecharam em leve queda no dia e em alta no comparativo semanal: o vencimento janeiro/23 fechou a R$ 87,93, queda de R$ 0,11 no dia e alta de R$ 0,19 na semana (últimos 5 pregões); março/23/22 fechou a R$ 91,91 queda de R$ 0,17 no dia e alta de R$ 0,65 na semana e maio/23 fechou a R$ 91,26, queda de R$ 0,11 no dia e alta de R$ 0,36 na semana”, completa.
Em Chicago a cotação de março fechou em alta de 0,73% ou $4,75/bushel a $ 652,0. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,54% ou $ 3,50/ bushel a $ 646,50. “Avanço do petróleo, queda do dólar, redução das exportações brasileiras (que fazem competição forte aos EUA) e lentidão dos embarques ucranianos de milho todos estes fatores juntos impulsionaram as cotações de milho. Contudo, percebe-se no mercado uma falta de interesse de compra generalizado, no mercado mundial”, indica.
“Dados semanais da FAS apontaram 743.420 toneladas de milho exportadas na semana encerrada em 15/12. Isso representa um aumento de 226k MT em relação à semana passada, mas ainda 259k MT abaixo da mesma semana do ano passado. A China foi o principal destino da semana com 56% do total – o México compôs outros 28% do total. As exportações acumuladas da temporada atingiram 7,902 MTM de acordo com os dados semanais, uma queda de 3,45 MMT em relação ao ritmo do ano passado”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 21/12/2022