Em Chicago o milho começa a semana em baixa
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho voltou a fechar em alta de 0,01% puxado pela demanda global que se volta para o Brasil, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A sustentação vem do intenso ritmo de embarques nos últimos meses e do possível reaquecimento da demanda internacional pelo milho brasileiro – bombardeios em regiões portuárias da Ucrânia e preocupações com a seca na Argentina trazem compradores externos ao Brasil”, comenta.
“Na primeira semana de dezembro, foram exportadas 1,51 milhão de toneladas, já representando 44% do volume embarcado em dezembro de 2021, segundo dados da Secex. Atentos a esse cenário e, também, às valorizações na Bolsa de Chicago) e do dólar, vendedores pedem preços maiores nas negociações no interior do País”, completa. “Assim, as cotações futuras fecharam em leve alta no dia e no comparativo semanal: o vencimento janeiro/23 fechou a R$ 88,04, alta de R$ 0,01 no dia e queda de R$ 0,09 na semana (últimos 5 pregões); março/23/22 fechou a R$ 92,08, alta de R$ 0,27 no dia e de R$ 0,51 na semana e maio/23 fechou a R$ 91,37, alta de R$ 0,45 no dia e de R$ 0,06 na semana”, completa.
Em Chicago o milho começa a semana em baixa, pressionado pelas boas condições da América do Sul e Brasil. “A cotação de março fechou em queda de 0,84% ou $5,50/bushel a $ 647,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em queda de 0,77% ou $ 5,0/ bushel a $ 643,25”, indica.
“Os futuros do milho começaram a semana em baixa, pressionados pelas melhores condições para os cultivos na América do Sul e pela forte concorrência das exportações do Brasil, que, na primeira semana de dezembro, somaram embarques de 1,51 milhões de toneladas, o que já representa 44% de todo o embarque em dezembro de 2021, segundo dados da Secretaria de Comercio Exterior brasileira”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 20/12/2022