O Paraguai tem todo o mercado voltado mais para o primeiro semestre de 2023
Os prêmios para o milho brasileiro de exportação subiram no Brasil e recuaram na Argentina, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O prêmio de dezembro permaneceu em $ 97/bushel, julho23 para$ 50 cents/bushel e agosto23 em 90 e setembro também a $ 90 cents/bushel”, comenta.
“Problemas logísticos, aliados à forte queda das cotações em Chicago continuam desestimulando o farm selling no interior do país e, consequentemente, o enxugamento das disponibilidades que, no fundo, são as que mais pressionam os preços do mercado físico”, completa a consultoria.
No milho argentino os preços também recuaram. “O relatório das corretoras de Buenos Aires registrou preços inalterados, nesta sexta-feira. Com isto os preços finais equivalentes terminaram o dia a U$ 278 dezembro, 291 janeiro, 297 março, 296 abril, 267 julho. Os preços flat do milho recuaram para US$ 313 FOB nos EUA, permaneceram em US$ 302 FOB Up River, na Argentina e recuaram para USD$ 289 FOB Santos, no Brasil”, indica.
O Paraguai tem todo o mercado voltado mais para o primeiro semestre de 2023. “Com preços estáveis, os negócios acontecem de forma ritmada e pontual. Os vendedores buscam estruturar sua logística e espaços para a entrada da soja, e buscam liquidar lotes específicos, onde muitos já possuem produto ensacado, preparando-se para comercializar somente após a colheita da soja. Os compradores locais estão levando sua logística cada vez mais longe, alguns já começando a ocupar seus espaços no primeiro trimestre. Os compradores da FAS divergem em suas estratégias, enquanto alguns já finalizaram ou estão finalizando seus programados, outros cogitam estender até janeiro, mas as opções estão cada vez mais escassas”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 05/12/2022