O Paraguai teve ritmo lento de negociações
Os prêmios para o milho de exportação subiram no Brasil e recuaram na Argentina, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O prêmio de dezembro subiu para $ 97/bushel, julho23 para$ 50 cents/bushel e agosto23 subiu para $ 90 e setembro também subiu para a $ 90 cents/bushel”, comenta.
“Problemas logístico, aliados à forte queda das cotações em Chicago e à leve queda do dólar continuam desestimulando o farm selling no interior do país e, consequentemente, o enxugamento das disponibilidades que, no fundo, são as que mais pressionam os preços do mercado físico”, completa a consultoria.
Na Argentina os preços acabaram cedendo. “O relatório das corretoras de Buenos Aires registrou preços US$ 3/t mais baixos. Com isto os preços finais equivalentes terminaram o dia a U$ 278 dezembro, 291 janeiro, 297 março, 296 abril, 267 julho. Os preços flat do milho recuaram para US$ 324 FOB nos EUA, subiram para US$ 302FOB Up River, na Argentina e recuaram para USD$ 294 FOB Santos, no Brasil”, indica.
O Paraguai teve ritmo lento de negociações, com Brasil interessado apenas no próximo trimestre. “O cereal também não teve um dia movimentado, onde os vendedores aguardam aumentos de preços, nos quais vários já apostam no próximo semestre. Por outro lado, os lotes de qualidade Grau 2 já são limitados e os compradores que desejam concluir seus programas estão avaliando ofertas firmes com essa qualidade”, informa.
“Os compradores locais estão com seus espaços bastante ocupados, e muitos já estão olhando para as compras em janeiro e fevereiro, o que limita os negócios, e para vender neste período, os vendedores precisarão ensacar o produto para liberar espaço para a soja. Feito esse processo, eles devem adicionar os custos ao valor do produto e podem esperar mais para fazer vendas”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 02/12/2022