O Paraguai teve alguns negócios registrados, com compradores começando a ficar agressivos
O mercado brasileiro para o milho de exportação pareceu “morto” nesse meio de semana, de acordo com o que informa a TF Agroeconômica. “A alta de 0,74% do dólar foi parcialmente compensada com a queda de 0,52% das cotações em Chicago, novamente não dando suporte aos exportadores para melhorar os preços pedidos pelos vendedores no Brasil”, comenta.
“O mercado de exportação pareceu novamente morto, nesta quarta-feira. Não ouvimos nenhum negócio de exportação, porque, com a queda de Chicago, somada à queda do dólar, novamente as Tradings não tiveram suporte para oferecer os preços desejados pelos vendedores. Por outro lado, ouvimos que as compras desta safra já foram feitas e que novos lotes de compras só para embarques em janeiro e fevereiro, o que deixa o mercado interno com grande disponibilidade a pressionar os preços”, completa.
Novembro não foi mais cotado e a cotação de dezembro recuou para $ 93/bushel, julho23 subiu forte para $ 42 cents/bushel e agosto23 recuou para $ 77. O preço flat FOB do milho brasileiro permaneceu em US$ 298/t, contra US$ 349/t do milho americano e US$ 305/t do milho argentino.
O Paraguai teve alguns negócios registrados, com compradores começando a ficar agressivos. “Alguns negócios foram registrados durante o dia, com compradores cada vez mais agressivos, embora os preços negociados de forma negativa. Foram observados negócios em diferentes níveis e compradores no mercado, de 245,00 a 252,00 U$D/MT FAS Assunção. A logística nos portos já está estendida para os últimos dias de dezembro, e os vendedores buscam liquidar posições para liberar os espaços antes da entrada da soja”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 10/11/2022