Na Argentina os preços recuam
Os prêmios para o milho brasileiro de exportação voltaram a recuar, assim como o dólar e o mercado não anda, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Novembro subiu para $ 60 e dezembro para $ 86/bushel, julho23 subiu para $42 cents/bushel e agosto23 permaneceu em $ 80. O preço flat FOB do milho brasileiro recuou US$ 2/t para US$ 268/t, contra US$ 368/t do milho americano e US$ 306/t do milho argentino”, comenta.
“Vendedores continuam pedindo preços elevados, que inviabilizam negócios, mesmo com a queda de 2,54% do dólar. Como temos comentado na semana passada, os problemas de escoamento do milho norte-americano pela baixa do calado do Rio Mississipi e as deficiências da Europa, que aumentou a sua necessidade de importação de 16 para 22 MT e da China, que está atrás de milho ou substitutos pelo mundo, melhoraram a demanda sobre o milho brasileiro, que subiu 0,18% na B3 desta segunda-feira”, completa.
Mercado muito calmo no Paraguai, com fornecedores querendo vender lotes inferiores. “O mercado de FAS continua sendo o de números mais atrativos, mas a qualidade limita o volume de lotes que podem estar sendo negociados. Os preços foram bastante semelhantes entre os compradores, com momentos pontuais onde se observou maior agressividade por parte de determinadas empresas, chegando até 5,00 U$D/MT acima das demais em algum momento, conseguindo comprar lotes específicos. O mercado brasileiro continua procurando comprar algum volume até o final do ano, mas os valores apresentados não são tão atrativos quanto já eram”, completa.
Na Argentina os preços recuam. “Preços FOB Up River para navios Handysize subiram para o equivalente a US$ 278 novembro e US$ 285 dezembro. Para safra nova, março subiu para US$ 315, abril para US$ 312, maio para US$ 302 e julho não foi cotado. Mercado de Panamax cotou US$ 278 para julho 23”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 01/11/2022