Na Argentina os prêmios e preços equivalente recuaram novamente
Os prêmios para o milho brasileiro de exportação voltaram a recuar, assim como o dólar e mercado não anda, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Novembro caiu para $ 56 e dezembro para $ 79/bushel, julho23 foi cotado a $40 cents/bushel e agosto23 a $ 80. O preço flat FOB do milho brasileiro recuou US$ 2/t para US$ 291/t, contra US$ 367/t do milho americano e US$ 305/t do milho argentino. Vendedores continuam pedindo preços elevados, que inviabilizam negócios, mesmo com a queda de 0,12% do dólar e 0,40% da CBOT”, comenta.
“Os problemas de escoamento do Rio Mississipi, nos EUA devem canalizar a demanda mundial para o Brasil, que tem milho sobrando e fácil escoamento. Provavelmente foi esta expectativa que fez as cotações da B3 subirem hoje. Além disso, a suspensão do acordo de escoamento de milho pelo Mar Negro também contribui para carrear demanda para o Brasil”, completa.
O Paraguai tem mercado muito calmo, com fornecedores querendo vender lotes inferiores. “Poucos movimentos no mercado de milho, onde os compradores mantêm ideias estáveis enquanto os preços não apresentam variações consideráveis. Em alguns momentos, observa-se uma maior agressividade de um ou outro comprador, aceitando algumas ofertas que são colocadas na mesa, mas a grande maioria delas se posiciona em valores distantes dos números que a maioria está disposta a pagar”, indica.
Na Argentina os prêmios e preços equivalente recuaram novamente. “Preços FOB Up River para navios Handysize recuaram para o equivalente a US$ 275 novembro e US$ 281 dezembro. Para safra nova, março subiu para US$ 313, abril para US$ 311, maio recuou para US$ 297 e julho não foi cotado. Mercado de Panamax cotou US$ 275 para julho 23”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 31/10/2022