Chicago recua com pressão da colheita dos EUA e das exportações ucranianas
A quarta-feira (26) começa com os preços futuros do milho novamente se movimentando pouco na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 86,16 e R$ 94,57 por volta das 10h07 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/22 era cotado à R$ 86,16 com queda de 0,14%, o janeiro/23 valia R$ 91,16 com alta de 0,10%, o março/23 era negociado por R$ 94,57 com ganho de 0,06% e o maio/23 tinha valor de R$ 93,94 com baixa de 0,02%.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) abriu as atividades desta quarta-feira contabilizando leves recuos para os preços internacionais do milho futuro, que se movimentavam em campo negativo por volta das 09h44 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/22 era cotado à US$ 6,85 com perda de 1,25 pontos, o março/23 valia US$ 6,90 com desvalorização de 1,50 pontos, o maio/23 era negociado por US$ 6,90 com baixa de 1,25 pontos e o julho/23 tinha valor de US$ 6,84 com queda de 1,00 ponto.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os sentimentos de baixa se agravaram para enviar os preços do milho para pouco menos de um centavo nesta manhã.
“Uma previsão do Conselho Agrário ucraniano divulgada ontem estima que os embarques de grãos ucranianos em outubro de 2022 provavelmente serão 8% maiores do que em setembro de 2022”, destaca a analista da Farm Futures, Jacqueline Holland.
Além disso, o proseguimento da colheita de milho nos Estados Unidos segue pressionando as cotações em Chicago. “O céu limpo também está retornando ao Centro-Oeste nos próximos dias, abrindo caminho para o rápido progresso da colheita”, pontua Holland.
Guilherme Dorigatti
Notícias Agrícolas – 26/10/2022
