“Diante disto, as cotações futuras fecharam em alta no dia e quedas no comparativo semanal”
As cotações do milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) subiram 0,25% em dia favorável, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com a alta do dólar de 0,37% no dia, praticamente anulada pela queda de 0,40% das cotações em Chicago, o que dominou o mercado de milho no Brasil foi a maior demanda pelas Tradings, que se preparam para atender a grande procura de milho por parte da Europa e, principalmente, da China, independentemente do que acontece no dia, porque acreditam na alta futura das cotações a médio e longo prazos”, comenta.
“Diante disto, as cotações futuras fecharam em alta no dia e quedas no comparativo semanal: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 87,08, alta de R$ 0,22 no dia e queda de R$ 0,61 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 92,04, alta de R$ 0,01 no dia e queda de R$ 1,26 na semana e março/23 fechou a R$ 96,05, alta de R$ 0,85 no dia e queda de R$ 0,14 na semana”, completa.
A cotação de dezembro fechou em queda de 0,40% ou $ 2,75/bushel, a $ 678,21. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 0,36% ou $ 2,50 bushel a $ 684,50.
“Entrada de mercadoria nos EUA e trigo com novos contratempos, pressionam o milho. A colheita avança em 45% da superfície. A forte concorrência das exportações do Brasil gera temor de menor demanda externa para a América do Norte. Dólar firme acrescentou fraqueza. Os dados da EIA mostraram a produção média diária de etanol novamente acima de 1 milhão de barris pela primeira vez desde 5 de agosto. Os produtores de etanol tiveram uma média de 1,016 milhão de barris por dia na semana encerrada em 14/10. Os estoques de etanol caíram 19 mil barris, para 21,844 milhões”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 20/10/2022