Poucos e pequenos negócios foram feitos no Paraguai
O milho brasileiro para exportação registrou prêmios inalterados na segunda-feira, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Outubro manteve $ 50/bushel, novembro, voltou para $ 75 e dezembro manteve $ 90/bushel”, comenta a consultoria.
“O preço flat FOB do milho brasileiro fechou subiu para US$ 302/t, nesta sexta- feira, contra US$ 355/t do milho americano e US$ 313/t do milho argentino. Como o milho americano está US$ 54/t mais caro que o brasileiro, espera-se que a demanda internacional se volte para o Brasil daqui para frente, melhorando o escoamento da produção e os preços internos”, completa.
Na Argentina os prêmios e preços equivalente voltam a cair, nesta sexta-feira. “Preços FOB Up River para navios Handysize recuaram para o equivalente a US$ 288 novembro e US$ 292 dezembro. Para safra nova, março foi cotado a US$ 300, maio recuou para US$ 295, junho não foi cotado, novamente e Julho para US$ 263. Mercado de Panamax recuou para US$ 273 julho/23”, indica.
Poucos e pequenos negócios foram feitos no Paraguai, geralmente de qualidade inferior. “O milho teve uma comercialização relativamente lenta, com poucos negócios sendo relatados. Com a volatilidade do mercado FAS, que atualmente apresenta os melhores números, os vendedores aproveitavam breves momentos de agressividade para sair com alguns lotes, a maioria de tamanho insignificante”, informa.
“Algumas vendas de produtos de qualidade inferior também foram registradas no interior do país, destinadas às indústrias locais. Os vendedores, em sua maioria, estão esperando, apostando em melhores preços no último trimestre, enquanto outros avaliam se liquidam toda a posição antes da entrada da soja ou ensacam o cereal”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 18/10/2022