“O plantio de milho da safra 2022/23 na Argentina alcançou na última semana 16,4% da área
prevista”
Com o milho norte-americano caro, a tendência do mercado internacional é se voltar para o
Brasil, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Outubro manteve $
50/bushel, novembro, voltou para $ 75 e dezembro manteve $ 90/bushel. O preço flat FOB do
milho brasileiro fechou subiu para US$ 302/t, nesta sexta-feira, contra US$ 355/t do milho
americano e US$ 313/t do milho argentino”, comenta.
“Como o milho americano está US$ 54/t mais caro que o brasileiro, espera-se que a demanda
internacional se volte para o Brasil daqui para frente, melhorando o escoamento da produção e
os preços internos”, completa.
Em relação ao milho argentino, os prêmios e preços equivalentes voltaram a cair, nesta sextafeira. “Preços FOB Up River para navios Handysize subiram para o equivalente a US$ 303
novembro. Para safra nova, março foi cotado a US$ 300, maio recuou para US$ 299 e junho
não foi cotado, novamente e julho para US$ 290. Mercado de Panamax recuou para US$ 303
novembro e cotou US$ 277 julho/23”, indica.
“O plantio de milho da safra 2022/23 na Argentina alcançou na última semana 16,4% da área
prevista de 7,5 milhões de hectares, disse a Bolsa de Cereais de Buenos Aires nesta quinta-feira.
A área esperada para esta temporada representa redução de 200 mil hectares ante o ciclo
anterior. Na comparação com igual data do ano passado, o plantio está 7,7 pontos porcentuais
atrasado”, informa.
Já no Paraguai, cerca de 75% da safra já está comercializada, enquanto o Brasil segue ausente.
“Recuperação dos preços do meio-dia fez com que os valores na FAS recuperassem as perdas,
o que se refletiu no relatório de alguns negócios fechados, embora a maioria dos vendedores
aposte em valores ainda melhores nos próximos dias. Também houve relatos específicos de
lotes com qualidade fora do padrão de exportação”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 17/10/2022