“Alertamos que a não-comercialização acumula estoques e continuará mantendo preços baixos também depois que vier a safra nova, daqui a dois meses e meio. Fábricas seguem se abastecendo com milho do Centro-Oeste, que chega ao estado mais competitivo. Interesse de compra recuou mais R$ 1/saca para R$ 91,00 até R$ 93,00 POSTO FÁBRICAS, dependendo da localização, para o mercado diferido. Mas não se acham ofertas”, completa.
Em Santa Catarina os compradores seguem se abastecendo no Paraná. “Hoje saiu, novamente, lote de Milho paranaense a R$ 92/saca CIF mais ICMS de comprador catarinense. No mercado local os vendedores falam em R$ 95. Os compradores estão tentando trazer o mercado para trás, diante do grande estoque ainda disponível. Muitos até estão estudando trocar a fórmula da ração para colocar trigo também, que neste ano, terá uma produção maior. Mas, a maior parte do abastecimento do estado continua vindo do Centro-Oeste do Brasil, Paraná e do Paraguai, tem preços competitivos”, indica.
No Paraná foram vistos novamente raros negócios, com elevação da pedida dos vendedores. “Nesta quinta-feira ouvimos mais pedidas de vendedores do que indicações de compradores e negócios. No Norte e nos Campos Gerais os vendedores pediam R$ 90/saca FOB e R$ 88,00 no Sudoeste. No mais, mercados travados, com os compradores se recusando a ceder às novas pedidas. Ouvimos um negócio de 4.000 toneladas na Ferrovia, em Maringá, a R$ 86,00 posto”, conclui.