A Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) viu uma alta na cotação do milho, acompanhando Chicago e dólar, segundo informações da TF Agroeconômica. “As altas somadas da cotação do milho em Chicago (+0,15%) e do dólar no Brasil (+0,31%) finalmente permitiu alta nas cotações da B3”, comenta a consultoria.
“Com isto, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 86,82, alta de R$ 0,41 no dia e queda de R$ 2,02na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 92,02, alta de R$ 0,27 no dia e queda de R$ 1,32 na semana e março/23 fechou a R$ 94,60, queda de R$ 0,57 no dia e de R$ 2,13 na semana”, completa.
A cotação de dezembro fechou em leve alta de 0,15% ou $ 1,0 cents/bushel a $ 684,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,18% ou $ 1,25 bushel a $ 691,25.
“As estimativas dos analistas antes do relatório de vendas de exportação são entre 350 mil e 800 mil toneladas de milho vendidas a partir da semana encerrada em 29/09. As exportações oficiais de milho dos dados do Censo tiveram 129,8 mbu (3,29 MT) embarcados em agosto. Isso foi 28% inferior à exportação de julho e foi 4% menor que agosto de 2021. A safra 21/22 terminou com um acumulado de 2.471 bbu (62,76 MT) de exportação – em comparação com a previsão WASDE de 2.475 bbu (62,86 MT). Os dados mensais também tiveram 981 mil toneladas de DDGS exportadas em agosto, uma queda de 8% em relação a julho e uma queda de 27% ano/ano. A exportação de DDGS do ano inteiro foi de 11,58 MT, em comparação com 11,6 MMT no ano passado”, conclui.