Com isto, as cotações futuras fecharam em leve alta
Um sentimento de alta recente fez as cotações do milho subirem na Bolsa de Mercadorias de São Paulo, sem respaldo de Chicago, segundo informações da TF Agroeconômica. “Um sentimento de alta, diante do acirramento dos problemas da guerra da Ucrânia, quarta maior exportadora de milho do mundo, diante da possibilidade de rompimento do acordo de exportação de grãos daquele país e, com isto, possibilidade de aumento da demanda brasileira, fez as cotações do milho na B3 subirem nesta quarta-feira”, comenta.
“Com isto, as cotações futuras fecharam em leve alta: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 89,47, alta de R$ 0,04 no dia e de R$ 0,95 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 93,20, alta de R$ 0,14no dia e de R$ 0,38 na semana e março/23 fechou a R$ 96,25, alta de R$ 0,56 no dia e de R$ 0,80 na semana”, completa.
A cotação de dezembro fechou em queda de 0,90% ou $ 6,25 cents/bushel a $ 685,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 0,90% ou $ 6,25% a $ 690,50.
“A preocupação com a demanda futura enfraqueceu os preços. Há temores de esfriamento da economia mundial devido à nova alta das taxas de juros. O dólar se valorizou, pressionando as commodities em geral. O mercado está acompanhando de perto o andamento da colheita nos EUA. A EIA informou que 901 mil barris de etanol foram produzidos por dia até a semana encerrada em 16/09. Essa foi uma queda de 52 mil bpd semana/semana e foi a produção média diária mais fraca desde fevereiro de 2021. Os estoques de etanol continuaram caindo com outra queda de 342 mil barris. Isso deixou os estoques em 22,5 milhões de barris, uma baixa para o ano”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 22/09/2022