Com queda em Chicago, os preços do milho argentino recuam
O mercado brasileiro de milho para a exportação, nesse meio de semana, teve cotações em queda e prêmios inalterados, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio de outubro permaneceu em $53 cents/bushel, sem comprador; novembro a 68, sem comprador, dezembro a 76. Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA não vimos cotações. Os negócios de exportação de milho são feitos à base de prêmios, aqui reproduzidos. Nós calculamos os preços flat para dar uma ideia do valor das exportações para poderem ser comparados aos do mercado interno”, comenta.
Em relação ao milho paraguaio, problemas na fronteira impedem vendas ao Brasil. “Negócios pontuais para cereais durante o dia. O mercado brasileiro não vem apresentando números para entregas imediatas. Além disso, desacelerou novamente a passagem de fronteira devido ao grande volume de carga na fila. Com isso os vendedores procuram negócios localmente, mas os valores na FAS não reagem, limitando o interesse dos vendedores, mas enfim, alguns negócios específicos foram relatados. Para a safra de 2023, observa-se um pequeno aumento nas movimentações, com alguns negócios sendo cadastrados para o Brasil a ser retirados dos silos”, completa.
Com queda em Chicago, os preços do milho argentino recuam, mas ainda estão altos para o Brasil. “Preços fecharam ao equivalente a US$ 278 outubro e US$ 281 novembro. Para safra nova não houve cotações. Mercado de Panamax subiram para US$ 283 outubroe US$ 289 para novembro, US$ 288 março e US$ 282”, indica.
“A cotação de dezembro fechou em queda de 0,90% ou $ 6,25 cents/bushel a $ 685,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 0,90% ou $ 6,25% a $ 690,50”, conclui.
Leonardo Gottems
Agrolink -22/09/2022