O Paraná tem poucos negócios, com exportação ausente
Com vendedores ausentes, os compradores de milho do Rio Grande do Sul continuam se abastecendo fora do estado, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Depois de dois meses praticamente paralisados, os preços do milho no estado começam a melhorar, apresentando viés de leve alta. Fábricas seguem se abastecendo com milho do Centro-Oeste”, comenta.
“Interesse de compra no RS situa-se entre R$ 94,00 até R$ 95,50 POSTO FÁBRICAS, cerca de R$ 3,00 acima dos preços anteriores, dependendo da localização, para o mercado diferido. Mas não se acham ofertas. Os preços de Balcão, em Panambi, mantiveram-se em R$ 84,00 ao produtor”, comenta.
Em Santa Catarina o mercado local continua parado, com preços distantes. “Mercado de milho em SC segue super lento. Vendedores sem interesse em comercializar milho nos preços que o comprador tem indicado e os negócios no estado praticamente não acontecem. Aliás na soja, não está muito diferente. Creio que a proximidade das eleições é um fator que está ajudando nessa paradeira, porque o pessoal acha melhor ficar com produto na mão ao invés de dinheiro”, completa.
O Paraná tem poucos negócios, com exportação ausente. “Nesta segunda-feira, apenas lotes rodarem no norte e oeste hoje: Londrina 2.000 toneladas negociadas a R$ 85 CIF, com pagamento em 30 dias. Em Pato Branco cooperativa vendeu 4.000 tons a R$ 84 para retirada em seus armazéns, pagamento curto. Ademais bem quieto, dia de pouca movimentação. Com dólar caindo forte e Chicago caindo leve, não houve cobertura para melhorar os preços de exportação e não houve nenhum negócio conhecido”, indica.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 20/09/2022