Na Argentina, com Chicago recuando, os preços ficam menores
As cotações do milho em queda resultam em preços menores para o cereal destinado à exportação, segundo informações da TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio setembro não foi cotado; outubro o prêmio subiu para $63 cents/bushel, sem comprador; novembro manteve 80, sem comprador, dezembro recuou para 83”, comenta.
“Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA setembro sem prêmios; vendedor permaneceu a 60 para outubro, sem comprador; novembro vendedor também estável a 80, sem comprador, dezembro não foi cotado e janeiro não foi cotado”, completa.
O Paraguai tem pausa nos negócios depois de bons volumes comercializado. “Movimentos específicos para cereais durante o dia. Com valores acomodados em patamares que são observados alguns dias, os vendedores optam por esperar para sair com novas posições, após alguns dias de bons negócios, concentram-se em executar os contratos, enquanto os preços não apresentam reação. Mas como mencionado no início, passaram a ser observados negócios específicos, mas concentrando-se em lotes com qualidade fora do padrão de exportação”, indica.
Na Argentina, com Chicago recuando, os preços ficam menores. “Preços fecharam ao equivalente a US$ 276 outubro e US$ 278 novembro sem cotações para safra nova, nesta quinta-feira, novamente. Mercado de Panamax fechou a US$ 284 outubro. Os negócios de milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, conclui a consultoria agroeconômica, enquanto os mercados se preparam para o final de semana.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 16/09/2022