Quem registrou alta nas estimativas, desta vez, foi a Ucrânia
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou seu novo relatório mensal de oferta e demanda de produtos agrícolas, onde acabou revisando para baixo os dados globais de milho nesse mês de setembro. Nesse contexto, a produção deve cair de 1.179,61 bilhão de toneladas para 1.172, 58 bilhão de toneladas e os estoques finais devem fechar em 304,53 milhões de toneladas, ante 306,68 milhões de toneladas do último relatório.
Para o Brasil os números não foram alterados, visto que o país deve colher 126 milhões de toneladas, com estoques finais de 7,95 milhões de toneladas e exportações de 47 milhões. Na vizinha Argentina, a estimativa de produção deve permanecer em 55 milhões de toneladas, com estoques finais de 1,49 milhão e exportações em 41 milhões de toneladas, assim como no último relatório levantado pelo USDA.
Quem registrou alta nas estimativas, desta vez, foi a Ucrânia. O País europeu deve colher 31,5 milhões de toneladas, contra 30 milhões de toneladas do último relatório. Além disso, as exportações devem subir também, de 12,5 milhões para 13 milhões de toneladas. No entanto, os estoques finais devem ser menores, caindo de 12,07 em agosto, para 11,37 neste último relatório de setembro.
No caso dos Estados Unidos, somente as importações de milho se mantiveram como no último relatório, ou seja, 640 mil toneladas. A produção do cereal deve ser de 354,19 milhões de toneladas, contra 364,74 milhões de toneladas, com estoques finais saindo de 35,26 milhões para 30,95 milhões de toneladas e exportações fechando em 57,79 milhões de toneladas, ante 60,33 milhões de toneladas do último relatório.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 12/09/2022