A cotação do milho para setembro, mês base, fechou em alta
As cotações do milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fecharam em queda no encerramento da semana, puxadas pela queda do dólar, segundo informações da TF Agroeconômica. “Com mais um forte recuo de 1,12% do dólar, o dobro do dia anterior, que tirou quase metade da alta de 3,41% em Chicago e prêmios inalterados, que são os três pilares da exportação, as cotações recuaram, novamente, nesta sexta-feira, no mercado futuro de São Paulo, acompanhando os preços do mercado físico”, comenta.
“Com isto, as cotações futuras fecharam em alta no dia e queda na semana: o vencimento setembro/22 fechou a R$ 83,79, queda R$ 0,48 no dia e de R$ 0,84 na semana (últimos 5 pregões); já novembro/22 fechou a R$ 88,67, queda de R$ 0,16 no dia e alta de R$ 0,01 na semana e janeiro/23 fechou a R$ 92,81, queda de R$ 0,16 no dia e de R$ 0,17 na semana”, completa.
A cotação do milho para setembro, mês base, fechou em alta de 3,41% ou $ 23,0 cents/bushel a $ 697,50. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 2,30% ou $ 15,50 cents ou a $ 688,75.
“Especulações sobre possíveis ajustes na estimativa de colheita dos EUA no próximo USDA geraram preocupação. O hedge de compras nesse sentido desencadeou os preços. A alta do petróleo e o dólar fraco deram impulso adicional, juntamente com uma nova alta nos preços do trigo. Deterioração nas condições das culturas na França, operou na mesma direção”, indica. “O relatório semanal do Commitment of Traders, da CFTC, mostrou novas compras leves e coberturas a descoberto leves dos Fundos até a semana de 06/09. Isso deixou a posição líquida de 5.012 contratos comprados líquidos a mais em milho para 226.479 contratos”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 12/09/2022