Na Argentina os prêmios permanecem, mas cotações recuam e preços caem
O milho para a exportação seguiu tendo prêmios que foram mistos, mas o mercado continuou só com vendedores, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio setembro não foi cotado; outubro recuou para $88 cents/bushel, sem comprador; novembro para 100, sem comprador, dezembro recuou para 115, sem comprador”, comenta a consultoria.
“Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA setembro sem prêmios; vendedor manteve 94 para outubro, sem comprador; novembro vendedor recuou para 95, sem comprador, dezembro vendedor manteve 125, sem comprador e janeiro teve vendedor a 140, sem comprador”, completa.
Os vendedores do Paraguai elevam pedidas e mercado trava, enquanto o Brasil eleva bid e negocia. “Mais uma vez, os preços trabalharam do lado negativo, mais uma vez baixando os preços na FAS, limitando ou impossibilitando negócios com os portos, uma vez que tanto a indústria local quanto o mercado brasileiro mantiveram seus preços estáveis. A indústria local, por sua vez, continua focando em mercadorias não registradas, comprando qualidades inferiores com desconto”, indica.
Na Argentina os prêmios permanecem, mas cotações recuam e preços caem. “O mercado de exportação de milho na Argentina não tem compradores no UpRiver, somente vendedores. No UpRiver as ofertas de vendedores recuaram para preços equivalentes a US$ 273 para setembro, US$ 275 outubro, US$ 277 novembro, US$ 279 dezembro, com US$ 274 para a safra nova de março, US$ 272 para abril e US$ 356 maio, sem nenhum comprador para nenhum mês. Para os navios Panamax dos portos oceânicos, vendedores recuando para US$ 287 setembro, sem compradores”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 02/09/2022