Vendedores do Paraguai elevam pedidas e mercado trava
Os prêmios do milho brasileiro para a exportação voltaram a cair, mas mercado quase só tem vendedores, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio setembro não foi cotado; outubro recuou para 95, sem comprador; novembro permaneceu 110, comprador recuou para 95 e dezembro recuou para 115, comprador avançou para 110. Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA prêmios para setembro sem prêmios; vendedor recuou para 97 para outubro, sem comprador; novembro vendedor subiu para 115, sem comprador e dezembro vendedor subiu para 125, sem comprador”, comenta.
Na Argentina os prêmios e cotações recuam bem e preços cedem, por falta de compradores. “O mercado de exportação de milho na Argentina não tem compradores no UpRiver, somente vendedores. No UpRiver as ofertas de vendedores recuaram para preços equivalentes a US$ 281 para setembro, US$ 283 outubro, US$ 287 novembro, US$ 291 dezembro, com US$ 281 para a safra nova de março e US$ 265 para abril, sem nenhum comprador para nenhum mês. Para os navios Panamax dos portos oceânicos, vendedores recuando para US$ 293 setembro, US$ 299 outubro, sem compradores”, completa.
Vendedores do Paraguai elevam pedidas e mercado trava, enquanto Brasil eleva bid e negocia. “Com boas altas de preços durante o dia, negócios específicos passaram a ser observados na FAS. compradores retornaram apresentar valores semelhantes aos observados no meio da semana anterior, em torno de 240,00 U$D/MT FAS Assunção, mas o volume de negócios não foi o mesmo, uma vez que os vendedores buscam valores mais altos, com um bom volume sendo ofertado a níveis de 245,00 U$D/MT FAS Assunção ou seu equivalente em outros portos. A indústria local manteve preços estáveis, focando em lotes fora do padrão que ainda estão bastante no mercado”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 31/08/2022