Os preços do milho paraguaio subiram nesta quinta-feira, tanto interna quanto externamente
O milho brasileiro para exportação não teve alteração nos prêmios, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica nesse início de manhã. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio se manteve em 125 para setembro, sem comprador; outubro subiu para 125, comprador 115; novembro manteve 135, comprador subiu para 120 e dezembro manteve para 140, com comprador manteve 120”, comenta.
“Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA prêmios de vendedor a 125, para setembro, sem comprador; 135 para outubro, com comprador a 125; novembro a 135 com comprador subindo para 120 e dezembro vendedor reduziu para 140, com comprador a 120”, completa a consultoria.
Na Argentina a colheita atingiu 97,9%, mas as condições do milho pioraram. “A colheita de milho da safra 2021/22 na Argentina alcançou 97,9% da área apta, um avanço de 8,1 pontos porcentuais ante a semana anterior, segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires nesta quinta-feira. O rendimento médio nacional está em 6.990 quilos por hectare. A bolsa ajustou a área destinada ao cereal de 7,3 milhões para 7,7 milhões de hectares. Com isso, a estimativa de produção passou de 49 milhões para 52 milhões de toneladas”, conclui.
Os preços do milho paraguaio subiram nesta quinta-feira, tanto interna quanto externamente. “Preços em alta para o milho paraguaio no Brasil com U$2 no oeste do Paraná e U$5 no oeste de Santa Catarina por U$247 e U$270 respectivamente. Demanda interna paraguaia com alta de U$5 em Canindeyú em U$215 e estável em outros pontos de concentração de demanda e também nas exportações fluviais. Para a safra de 2023, vimos uma pequena reação de preço no mercado brasileiro, mas valor que não conseguiu estimular os negócios importante”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 19/08/2022