O milho argentino sobe e desce e continua sempre caro para o Brasil
O mercado brasileiro de milho para exportação teve um dia bem movimentado com bom farm selling, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Hoje as ofertas foram muitas, de várias partes do país. Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio se manteve em 125 para setembro, sem comprador; outubro subiu para 125, comprador 115; novembro manteve 135, comprador subiu para 120 e dezembro manteve para 140, com comprador manteve 120”, comenta.
“Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA prêmios de vendedor a 125, para setembro, sem comprador; 135 para outubro, com comprador a 125; novembro a 135 com comprador subindo para 120 e dezembro vendedor reduziu para 140, com comprador a 120”, completa.
O milho argentino sobe e desce e continua sempre caro para o Brasil. “Com a alta de Chicago, os preços equivalentes do milho argentino, que utilizam navios Handysize nos portos do UpRiver para os embarques de agosto recuaram para US$ 270. Setembro recuou para US$ 270, outubro para US$ 273, novembro a US$ 275, dezembro a US$ 276 e safra nova, março e abril não foram cotados hoje. Para os embarques em navios Panamax, nos portos oceânicos de Bahia Blanca e Necochea permaneceram a US$ 282 para setembro, recuaram para US$ 282 outubro e para US$ 284 dezembro”, indica.
Em relação ao milho paraguaio os vendedores estão ansiosos por vender, mas preços caem e Brasil sofre com alta do dólar. “Com os preços caindo novamente, os preços também sofreram algumas correções localmente. As bases sobre mercado de FAS são estáveis, com as cotações do mercado futuro ditando preços do mercado físico e a indústria local acompanha esses movimentos para não muito distantes, uma vez que se mostram bem abastecidos”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK -18/08/2022