No Paraguai os preços subiram entre US$ 10-15/t
Preços equivalentes do milho brasileiro para exportação subiram, pela alta de Chicago, segundo informações da TF Agroeconômica. “As ofertas foram poucas, hoje, no mercado brasileiro, mesmo com a alta de Chicago e do dólar, porque os vendedores alongaram as suas pedidas”, comenta a consultoria.
“Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio permaneceu 120 para setembro, com comprador a 105; outubro, 125, comprador 105; novembro recuou para 138, comprador 110 e dezembro recuou para 140, com comprador a 115. Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA houve prêmio de vendedor para setembro estável a 135, sem comprador; outubro, vendedor a 130 e comprador a 105; novembro também vendedor 135 e comprador a 110 e dezembro vendedor 145, sem comprador”, completa.
Com a alta de Chicago, os preços equivalentes do milho argentino que utilizam navios Handysize nos portos do UpRiver para os embarques de agosto subiram para US$ 269,00. “Setembro subiu para US$ 269, outubro para US$ 277, novembro a US$ 279, dezembro a US$ 281 e safra nova, março a US$ 265 e abril a US$ 261/t. Para os embarques em navios Panamax, nos portos oceânicos de Bahia Blanca e Necochea foram cotados a US$ 285 para setembro e US$ 293 outubro”, indica.
No Paraguai os preços subiram entre US$ 10-15/t. “Os preços dos cereais voltaram a subir durante o dia, e as expectativas dos produtores continuam acesas de que o movimento continuará a ocorrer até os níveis de meses atrás e, desta forma, os negócios são bastante escassos. A indústria local parece ser a única que consegue movimentar volumes diariamente, favorecida por sua flexibilidade de qualidade. O mercado FAS, embora tenha apresentado valores muito atrativos durante o dia, melhorando até 5 USD/T em relação ao dia anterior, não conseguiu um grande estímulo nos vendedores”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 12/08/2022