A queda em Chicago, mesmo com alta do dólar no Brasil, não movimentou a demanda do milho paraguaio
Com recuo de Chicago, os preços FOB do milho também recuaram no Brasil, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os preços FOB do milho brasileiro em Santos/Tubarão fecharam: agosto recuou para US$ 264/t; setembro também para US$ 264, outubro manteve US$ 298, novembro recuou para US$ 273 e dezembro caiu para US$ 277/tonelada. Para embarques em Barcarena e Itaqui-MA, setembro foi cotado a US$ 268 e outubro a US$ 271”, comenta.
A queda em Chicago, mesmo com alta do dólar no Brasil, não movimentou a demanda do milho paraguaio. “O dólar mais firme novamente no Brasil e o CBOT em queda, mantiveram a demanda sem muita agressividade. Negócios parados. Os valores de compra que foram indicados no dia são praticamente os mesmos de ontem e não estimulam as vendas dos produtores e exportadores paraguaios. O foco continua sendo a colheita da Safrinha. Temos visto muito interesse na demanda de milho para 2023, mas os valores apresentados não estão dentro das expectativas dos fornecedores”, completa.
“Os negócios de exportação de milho são feitos à base de prêmios, aqui reproduzidos. Nós calculamos os preços flat para dar uma ideia do valor das exportações para poderem ser comparados aos do mercado interno”, explica.
Em Chicago, o milho voltou a cair forte. “A cotação do milho para setembro, que é o novo mês base, fechou em nova queda de 2,91% ou $ 17,25 cents/bushel a $ 575,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 2,73% ou $ 16,25 cents ou a $ 580,0”, conclui a TF Consultoria Agroeconômica, nesta última quinta-feira.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 22/07/2022