No Paraguai, com o andamento da safra e a preocupação com sua qualidade, fazem com que o mercado retraia mais negócios
Em relação ao milho brasileiro para exportação, a maioria dos meses manteve os mesmos preços, segundo o que informou a TF Agroeconômica. “Os preços FOB do milho brasileiro tiveram um direcionamento errático nesta segunda-feira. Agosto não foi cotado, setembro caiu para US$ 270, outubro manteve US$ 298, novembro caiu a US$ 282 e dezembro caiu para US$ 286/tonelada”, comenta.
Os preços do milho argentino começam a semana em alta de US$ 2/t, por subida dos prêmios e de Chicago. “Queda na cotação do milho em Chicago e nova queda dos prêmios na Argentina e levaram os preços dos navios Handysize para: agosto queda de US$ 1/t para US$ 257, setembro também recuou para US$ 259; outubro, novembro e dezembro não foram cotados. Para safra nova, março23 recuou forte para US$ 249 e abril para US$ 245/t. Para os navios Panamax, os preços subiram para US$ 268 agosto e US$ 270 setembro”, completa.
No Paraguai, com o andamento da safra e a preocupação com sua qualidade, fazem com que o mercado retraia mais negócios. “O mercado FAS Asunción em um ponto, quando o CBOT experimentou os níveis mais altos, foi negociado em níveis melhores, mas com pouco volume. Quem está mais presente na originação são as indústrias locais que podem receber milho com maiores porcentagens para sua acusação. O Brasil manteve as indicações semelhantes às praticadas na semana passada, sem flexibilização em relação à qualidade do milho que normalmente compram”, indica.
“A cotação do milho para setembro em Chicago, que é o novo mês base, fechou em queda de 2,49% ou $ 15,25 cents/bushel a $ 597,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 2,43% ou $ 15,0 cents ou a $ 601,50”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 20/07/2022