Chicago recua no aguardo do USDA
A quinta-feira (30) começa com os preços futuros do milho operando no campo misto da Bolsa Brasileira (B3), porém com a maior parte das cotações com movimentações altistas por volta das 09h21 (horário de Brasília).
O vencimento julho/22 era cotado à R$ 84,95 com alta de 0,35%, o setembro/22 valia R$ 87,61 com ganho de 0,36%, o novembro/22 era negociado por R$ 90,28 com elevação de 0,48% e o janeiro/23 tinha valor de R$ 92,00 com queda de 0,66%.
“O mercado do milho segue firme com preços entre R$ 91,00 e R$ 95,00 para as posições nos portos, dentro de patamares interessantes em plena colheita da safrinha. No próximo mês estaremos no pico da colheita”, comenta o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) abre a quinta-feira se mantendo no campo negativo para os preços internacionais do milho futuro enquanto aguarda a divulgação dos novos reportes do USDA ainda hoje.
Por volta da 09h11 (horário de Brasília), o vencimento julho/22 era cotado à US$ 7,67 com queda de 3,00 pontos, o setembro/22 valia US$ 6,57 com perda de 6,50 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 6,46 com desvalorização de 7,75 pontos e o março/23 tinha valor de US$ 6,51 com baixa de 7,50 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos de milho de Chicago caíram nesta quinta-feira em negociações cautelosas antes da publicação de dados amplamente esperados sobre área cultivada e ações dos Estados Unidos.
Traders esperam que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) eleve sua estimativa de plantações domésticas de milho em seu relatório de área plantado, já que os atrasos iniciais no plantio da primavera devido ao clima frio e úmido criaram incerteza sobre como os agricultores dos EUA alocaram a área plantada.
“Dados os atrasos significativos, não é de forma alguma certo que a área plantada de milho acabará sendo maior do que o inicialmente esperado”, disse o Commerzbank em nota.
A publicação ainda destaca que, os mercados de grãos também estão cada vez mais voltando sua atenção para as condições de cultivo de verão para milho e soja nos EUA. As temperaturas moderadas aliviaram as preocupações com a safra desde uma onda de calor há duas semanas, embora os comerciantes estivessem monitorando as chuvas após a seca em partes do Centro-Oeste.
Guilherme Dorigatti
Notícias Agrícolas – 30/06/2022