No Paraguai o milho Safrinha já está 3% colhido
Os preços brasileiros para o milho de exportação avançaram nessa sexta-feira, com alta de Chicago e do Dólar, segundo o que informou a TF Agroeconômica. “A simples comparação dos prêmios do milho argentino (-30 para julho) com os do Brasil (+25 para julho) mostra que os compradores preferem o argentino, no momento. Mesmo assim, os preços para julho avançaram novamente para US$ 325/t; agosto para US$ 307; setembro também para a US$ 307, nos portos de Santos-SP ou Tubarão-ES. Os preços dos embarques em Barcarena/Itaqui avançaram para a US$ 303/t para agosto e setembro”, comenta.
Além disso, a queda nos prêmios superou a alta de Chicago e o milho argentino recua novamente. “A leve alta em Chicago foi superada pela forte queda nos prêmios e os preços para os navios Handysize recuaram: julho para US$ 283/t; agosto para US$ 281, setembro inalterado a US$ 282 outubro para US$ 277. Novembro e dezembro não foram cotados. Para safra nova, março23 também não houve cotação nesta sexta-feira. Para os navios Panamax, os preços foram cotados a US$ 926 agosto, com a forte subida no prêmio”, completa.
No Paraguai o milho Safrinha já está 3% colhido. “Com as fortes quedas de preços, observou-se uma correção geral do mercado na região. O mercado FAS saiu do radar dos vendedores, devido aos baixos níveis apresentados nos últimos dois dias, voltando a atenção para o Brasil. A indústria local nas primeiras horas do dia chegou a apresentar números bastante atrativos, mas depois corrigiu suas indicações, ficando também longe das intenções de venda”, indica.
“O mercado brasileiro conseguiu realizar novamente um volume significativo de negócios durante o dia, com alguns compradores até retirando em determinados horários do dia e com as boas compras, foram observadas correções de preços. O oeste de Santa Catarina, que iniciou o dia às 280,00, terminou em 270,00 U$D/MT e o oeste do Paraná começou em 255,00 e terminou em 250,00 U$D/MT”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 27/06/2022