Em Chicago o milho continuou em alta, com foco no relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e alta da soja
A exportação entrou em cena e as cotações do milho fecharam em alta na B3, nesta quinta-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A possibilidade de aumento da demanda de exportação de milho a partir do Brasil, com ala do dólar e das cotações de Chicago, embora com leve queda nos prêmios, voltou a animar investidores da B3 e a assustar compradores do mercado físico nesta quinta-feira. Diante disto, ambos melhoraram suas ordens de compra e preços e cotações subiram”, comenta.
“Com isto, as cotações fecharam em alta, tanto para o dia como para a semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 89,60, alta de R$ 1,18 no dia e de R$ 3,04 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 92,74 alta de R$ 1,44 no dia e de R$ 3,30 na semana e novembro/22 fechou a R$ 94,36 com alta de R$ 1,84 no dia e de R$ 2,94 na semana”, completa a consultoria.
Em Chicago o milho continuou em alta, com foco no relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e alta da soja. “A cotação do milho para julho22, que passou a ser mês presente e é período importante para a exportação brasileira, fechou em nova alta de 1,05% ou 7,75 cents/bushel a $ 772,25. A cotação para março 2023, início da safra de verão, fechou em queda de 0,42% ou $ 3,0/bushel a $ 719,75”, indica.
“O USDA informou que 280.416 toneladas de milho da safra velha foram vendidas para exportação durante a semana encerrada em 02/06. Isso foi um aumento de 51% semana/semana, um aumento de 48% ano/ano e correspondeu às expectativas. Novas reservas de safra foram relatadas como apenas 73.548 T”, conclui.
Leonardo Gottems
AGROLINK – 10/06/2022